Projeto do campus Valença produz conteúdo audiovisual para se aproximar da comunidade
Com a proposta de ampliar a comunicação do Cefet/RJ campus Valença com a comunidade acadêmica e externa, um grupo de servidores da instituição criou o projeto de extensão “Valença em Tela”. Por meio desta iniciativa, servidores, alunos e egressos produzem material audiovisual que perpassa todas as áreas de conhecimento e atuação existentes no campus: Educação, Alimentos, Química, Administração, Cultura, Artes e Gestão.
O projeto de extensão foi iniciado em julho de 2020, em meio à pandemia do coronavírus, justamente pela maior necessidade de estabelecer comunicação de forma on-line neste período. Os responsáveis pelo trabalho são os servidores Alexandre Drumond, Almir Monteiro, Fernanda Rocha e Luciana Araújo. Segundo eles, as atividades do projeto permitem que ações de ensino, pesquisa e extensão sejam transmitidas de maneira rápida e com uma linguagem simples e acessível, gerando informações úteis para quem consome o conteúdo.
Conforme Fernanda Rocha, servidora integrante do projeto, a produção dos vídeos tem sido realizada com o auxílio do celular e, juntos, estudantes, professores e servidores têm aprendido a montar roteiro, melhorar iluminação e áudio dos vídeos e a editar o material produzido. Até o momento foram publicados 11 vídeos sobre diversas atividades desenvolvidas no campus Valença, que tiveram alcance de cerca de 4 mil pessoas pelo Facebook e 3 mil pelo Instagram do campus. Para fevereiro de 2020, o projeto retorna com sua segunda temporada de vídeos.
Conhecer o mundo sem sair do lugar
O vídeo com o maior número de visualizações até o momento foi produzido por Mateus Souza, ex-aluno do curso de ensino médio/técnico em Alimentos. No material, que pode ser conferido no canal do YouTube do campus Valença, o jovem mostra, por meio da escrita, como é possível eternizar momentos e emoções e conhecer o mundo sem sair do lugar.
Neste vídeo, o aluno também lê um de seus textos, sob o título de “Absorto”, no qual apresenta trechos que remetem aos tempos de isolamento social que estamos vivendo: "Eu já nem sei mais como os dias passam, automáticos, mecânicos, alguns dias trazem detalhes que os diferenciam, mas ainda aparecem como o ontem e o ontem de ontem e o ontem de ontem, de ontem”, diz o texto do estudante.
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