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Ensino médio: Diretrizes curriculares podem ser consolidadas nesta quarta

Publicado: Quarta, 04 de Maio de 2011, 17h54 | Última atualização em Quarta, 23 de Setembro de 2015, 21h47 | Acessos: 1412




[caption id="attachment_9040" align="aligncenter" width="300" caption="Para o CNE, o ensino médio deve proporcionar aos estudantes o desenvolvimento da cidadania e da autonomia intelectual. (Foto: João Bittar)"][/caption]




O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprecia em caráter conclusivo, nesta quarta-feira, 4, as diretrizes curriculares nacionais do ensino médio. O objetivo do CNE é consolidar todas as alterações normativas que afetam essa etapa de ensino ocorridas desde a edição anterior das diretrizes, em 1998. Entre elas, a implantação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a Emenda Constitucional nº 59/2009, que extinguiu a desvinculação das receitas da União (DRU) para a educação e o ensino médio inovador.



“A essência da proposta é reafirmar o papel do ensino médio como etapa final da educação básica e como direito de todos”, afirma o conselheiro José Fernandes de Lima, relator do tema no CNE. Segundo ele, essa fase do ensino deve ultrapassar o tanto o âmbito da formação profissional quanto o preparo linear para o ensino superior, de maneira a proporcionar aos estudantes o desenvolvimento da cidadania e da autonomia intelectual, e oferecer novas perspectivas culturais.



De acordo com as diretrizes, todas as escolas devem contemplar, em seu projeto político-pedagógico, as áreas de ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Lima salienta que dessa forma o ensino médio ganha unidade em todo o país, mas as escolas poderão adaptar o projeto a necessidades específicas ou enfatizar uma dessas áreas.



Com as novas diretrizes, o Ministério da Educação e o CNE promoverão debate nacional com os sistemas de ensino para definir as expectativas de aprendizagem, habilidades e conhecimentos que os estudantes devem adquirir ao longo do ensino médio. Com base nessas expectativas, serão definidos investimentos e políticas para essa etapa do ensino e para a formação de professores.



Juliana Meneses



FONTE: http://portal.mec.gov.br

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