Alunos do campus Nova Iguaçu encenam peças de Gil Vicente

Alunos do curso técnico em Telecomunicações que encenaram A Farsa de Inês Pereira

Estimular nos estudantes o hábito da leitura clássica, levando-os a refletir sobre temas relevantes para gerações passadas que ainda encontram repercussão na contemporaneidade, foi o objetivo dos professores de Língua Portuguesa e Literatura do campus Nova Iguaçu ao realizar a Mostra Teatral. No evento, ocorrido no dia 8 de outubro, alunos do primeiro ano dos cursos técnicos integrados em Telecomunicações, Enfermagem, Informática e Automação Industrial encenaram quatro peças de Gil Vicente: respectivamente, “A farsa de Inês Pereira”, “Auto da Barca do Inferno”, “Auto da Índia” e “Quem tem farelos?”.

“As peças foram originalmente produzidas no século XVI com a finalidade de serem apresentadas à corte portuguesa. Os alunos tiveram que observar com atenção a diferença temporal e a mudança espacial. A eles também competiu a reprodução da peça, baseada no texto original, ou em uma adaptação literária. O único pré-requisito, no caso de fazerem uma adaptação, foi que respeitassem a história central de cada obra”, explicam os professores Ana da Silva e Caio Castro, que coordenaram a atividade.

A aluna do curso técnico em Telecomunicações Aryane da Silva encenou “A Farsa de Inês Pereira”. “Tivemos a oportunidade de aprender mais sobre o classicismo, contexto literário da peça, e passar esse conhecimento para quem assistiu”, comenta. Aryane também destaca similaridades entre aquela época e a atualidade que chamaram sua atenção, como “o fato de o marido mandar na Inês, o fascínio da mãe de Inês em casar sua filha com um homem de posses e a constante violência contra a mulher”.

A atividade também teve como objetivo promover a integração entre alunos de turmas diferentes, melhorando o ambiente de convívio acadêmico.

Alunos do curso técnico em Automação Industrial responsáveis pela peça Quem tem farelos?	Alunos do curso técnico em Enfermagem  que encenaram o Auto da Barca do Inferno	Alunos do curso técnico em Informática que interpretaram o Auto da Índia