Informativo Eletrônico - Janeiro / Fevereiro de 2018
- Evento no Museu do Amanhã reúne Ciência e Arte para pensar as inovações do futuro
- Dissertação aponta que Lei de Cotas democratizou acesso ao Cefet/RJ
- Adesão a pacto universitário intensificará ações de direitos humanos
- Empresa apoiada pela IETEC é premiada na Campus Party 2018
- Projeto de mapeamento das árvores no Maracanã é exemplo de integração entre cursos
Evento no Museu do Amanhã reúne Ciência e Arte para pensar as inovações do futuro
Durante seis dias, alunos e professores do Cefet/RJ, junto com outros integrantes da UFRJ, da PUC-Rio e da Willem de Kooning Academy da Holanda, vivenciaram o diálogo entre a Ciência e a Arte no Museu do Amanhã. O evento Superfícies respiráveis – sistemas fotossintéticos autônomos, realizado no Laboratório de Atividades do Amanhã do museu, contou com uma série de atividades e oficinas visando discutir como designers e artistas em conjunto com cientistas e engenheiros podem propor um futuro inovador.
Apoiado pelo Consulado Geral dos Países Baixos e coordenado pelo pesquisador e artista Ivan Henriques, o evento aconteceu entre os dias 23 e 28 de fevereiro e teve a participação de alunos de doutorado, mestrado e graduação de diversas áreas do conhecimento, como Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Artes e Design. Segundo o diretor de Pesquisa e Pós-graduação (DIPPG) do Cefet/RJ, Pedro Manuel Calas Lopes Pacheco, o evento foi bastante impactante para a formação dos alunos envolvidos. Os trabalhos desenvolvidos ao longo de quase uma semana foram centrados em conceitos de design e meio ambiente, bem como na utilização de materiais inteligentes como elementos atuadores dos protótipos.
“O desafio obrigou os alunos a ‘pensarem fora da caixa’, fora do conforto da sua área de atuação, buscando soluções inovadoras envolvendo a integração das diferentes áreas; a interação com alunos de outra nacionalidade e com outra cultura também tornou o processo mais rico”, avalia Pedro Pacheco. Para o diretor de Pesquisa e Pós-graduação, experiências desse tipo são fundamentais para a formação do aluno. “Quando for atuar como profissional, terá que lidar com questões multidisciplinares, envolvendo outros profissionais de outras áreas e, em um mundo cada vez mais globalizado, de outras nacionalidades e culturas”, ressalta. Além disso, enfatiza Pacheco, cada vez mais, “enfoques multidisciplinares, multiculturais, internacionais são essenciais para a produção de ciência e tecnologia de qualidade e que gere impacto na sociedade”.
de atividade no Laboratório de Atividades do Amanhã
Professor do Departamento de Disciplinas Básicas e Gerais do Cefet/RJ e também dos departamentos de Engenharia Elétrica e de Engenharia Mecânica, Leydervan de Souza Xavier considera que o evento trouxe a oportunidade de diálogo “entre áreas de conhecimento que costumam ter visões específicas que nem sempre constroem interfaces”. Segundo ele, a Ciência e a Arte possuem modos de trabalhar muito diferentes e o evento no Museu do Amanhã, inserido em uma parceria mais ampla com a universidade holandesa, foi uma excelente oportunidade de aprendizagem para pesquisadores, professores e alunos dessas duas áreas de conhecimento. “Foi um exercício muito especial, no qual se reuniu a liberdade criativa da Arte com a Ciência, que trabalha com o enfrentamento de restrições objetivas”, avalia o professor.
Trabalho multidisciplinar
No primeiro dia do evento, formaram-se três grupos multidisciplinares, cada um com oito participantes, e coordenados por um dos alunos holandeses da Willem de Kooning Academy. Segundo o professor Pedro Manuel Pacheco, os grupos foram divididos de modo a contar com a presença de, pelo menos, um representante de cada área, ou seja, da Engenharia Mecânica, da Engenharia Elétrica, das Artes e do Design. Além disso, ressalta o diretor de Pesquisa e Pós-graduação, os docentes procuraram não interferir diretamente no trabalho dos grupos, atuando como supervisores do trabalho, auxiliando nas tomadas de decisão.
Durante os seis dias, alunos foram desafiados a combinar as suas habilidades para desenvolver três protótipos conceituais no âmbito do projeto Symbiotic Machines for Space Exploration (SyMSE), coordenado pelo artista e pesquisador Ivan Henriques. Esse projeto trabalha com o desenvolvimento de sistemas fotossintéticos autônomos que, além de procurar contribuir para auxiliar em questões do meio ambiente da Terra, possam vir a ser utilizados na exploração espacial em outros planetas. “Foram produzidos protótipos, ainda que incipientes, para que o público pudesse ver o funcionamento de uma biomáquina e entendesse melhor a pesquisa”, explica o professor Leydervan.
uma biomáquina no encerramento do evento
A equipe que participou do evento Superfícies respiráveis – sistemas fotossintéticos autônomos, sob a coordenação geral do pesquisador e artista Ivan Henriques, foi composta pelos seguintes integrantes do Cefet/RJ: professores Pedro Manuel Calas Lopes Pacheco, Leydervan de Souza Xavier e Guilherme Matos; alunos Arthur Adeodato, Daniel Kioshi Kawasaki Cavalcanti, Daniel de Macedo Barreto Netto, Fernando Savi Drummond, Gabriel Guimarães Averbug, Jorge de Souza e Silva Neto, Leandro Samyn e Rosemere de Araujo Alves Lima.
Cefet/RJ participa da Bienal de Arte Digital em projeto conjunto com pesquisador da Holanda Professor e pesquisador da Universidade Livre da Holanda, o artista carioca Ivan Henriques, tem construído uma longa parceria em projetos de pesquisa com o Cefet/RJ. Além dos seis dias de atividade em conjunto no Museu do Amanhã, o artista também envolveu a instituição federal de ensino na Bienal de Arte Digital, exposição realizada pelo Centro Cultural Oi Futuro no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. O projeto Caravel apresenta uma escultura cinética capaz de produzir energia limpa a partir da fotossíntese de bactérias anaeróbicas e contou com a participação do professor de Biologia do Cefet/RJ, Guilherme Inocêncio Matos.
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Professor Guilherme Matos
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O pesquisador e artista Ivan Henriques e a escultura Caravel |
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Doutor em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela UFRJ, Guilherme Matos, diante da demanda de apoio laboratorial para o manejo de bactérias, entrou em contato com o Laboratório de Biocorrosão e Biodegradação (LaBio) do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) para preparar os microrganismos a serem utilizados na instalação. O professor do Cefet/RJ já conhecia o LaBio do INT, pois entre 2011 e 2016 realizou ali a parte experimental de seu doutorado. Matos convidou os pesquisadores do LaBio, Márcia Luterbach – sua coorientadora de doutorado – e o biólogo Diogo Coutinho para participarem do projeto Caravel. A instalação foi desenvolvida com suporte de cientistas do Centro de Ecologia e Tecnologia Microbiana (CMet) da Faculdade de Bioengenharia da Universidade de Gent, na Bélgica. O evento também contou com um simpósio com a presença de diversos palestrantes. O artista e pesquisador Ivan Henriques participou da palestra junto com o professor de Biologia do Cefet/RJ, Guilherme Matos.
Mais informações podem ser obtidas em: |
Dissertação aponta que Lei de Cotas democratizou acesso ao Cefet/RJ
A implantação das cotas raciais e sociais alterou significativamente o perfil dos alunos do ensino médio integrado ao técnico do Cefet/RJ e fez surgir novos desafios para a instituição. Essa é a conclusão da dissertação “Políticas de ação afirmativa no ensino médio: um estudo de caso no Cefet Maracanã – Rio de Janeiro”, defendida por Ana Carolina Duarte de Souza no Programa de Pós-graduação em Educação da UFRJ.
Os resultados foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas com docentes e gestores do campus Maracanã. A pesquisa foi norteada pelo objetivo de aferir as percepções do grupo sobre a implantação, no período de 2013 a 2015, da Lei de Cotas, que destina 50% das vagas das instituições públicas federais de nível superior e médio a egressos de escolas públicas, seguindo critérios econômico-sociais e étnico-raciais.
“Antes da lei, o Cefet/RJ tinha como público majoritário alunos brancos de classe média moradores da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, em especial de bairros com melhores IDHs, como Tijuca e Méier. Na visão dos entrevistados, a implementação da lei permitiu, além da ampliação do acesso das camadas populares, o aumento da diversidade racial”, relata Ana Carolina.
Os docentes e gestores entrevistados consideram a mudança “um marco na história do Cefet/RJ”. Entretanto, avaliam que a comunidade acadêmica ainda carece de debate e sensibilização sobre as políticas de ação afirmativa. A discussão do tema ajudaria a enfrentar um dos problemas surgidos: a discriminação dos alunos cotistas por professores e outros estudantes.
Entre os novos desafios institucionais, os entrevistados também ressaltam o aumento de reivindicações relacionadas às políticas de assistência estudantil (auxílio financeiro, bandejão etc.), a necessidade de reformulação das estratégias para auxiliar o aluno a superar problemas na aprendizagem e o medo, sentido por parte de professores e gestores, de que as cotas possam ameaçar a excelência da instituição.
Ana Carolina considera que a superação desses desafios consiste no próximo passo a ser dado pela instituição. A pesquisadora, que foi estagiária da disciplina de Sociologia no Cefet/RJ, em 2010, reconhece que “a implementação da Lei de Cotas garantiu as portas abertas para a diversidade e o perfil dos estudantes mudou visualmente, com a presença de negros, pardos e alunos de escolas públicas. Cabe, agora, aos gestores e demais atores sociais da instituição, criar mecanismos, agendas e debates para acolher esses alunos em suas especificidades”.
A mestra em Educação espera que os resultados de sua pesquisa possam auxiliar no debate e no aperfeiçoamento desse processo de democratização do acesso ao ensino médio/técnico do Cefet/RJ. “A produção acadêmica tem compromisso com a sociedade e pode contribuir para futuras mudanças”, afirma.
Leia a dissertação na íntegra.
Adesão a pacto universitário intensificará ações de direitos humanos
O Cefet/RJ começa a implementar, este ano, atividades vinculadas ao Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos. A adesão à proposta do governo federal, realizada voluntariamente pela Direção-Geral, intensificará as ações já adotadas na instituição. “A assinatura do pacto confere um caráter institucional à discussão e à defesa dos Direitos Humanos já realizadas no Cefet/RJ, estimulando novas iniciativas e promovendo uma maior articulação entre ensino, pesquisa e extensão no tratamento do tema”, afirma o diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Figueiredo Alves.
Após a adesão ao pacto, foi criado um Comitê coordenado pela Diretoria de Gestão Estratégica (DIGES) e pela Diretoria de Extensão (DIREX) para elaborar um plano de trabalho a ser executado pelo Cefet/RJ em dois anos. A coordenadora do comitê pela DIGES, Priscila Paiva, explica que a elaboração do documento foi democrática. “Realizamos três rodas de conversa para discutir o tema, todas abertas ao público interno e externo. Além disso, criamos um canal para o encaminhamento de propostas.” O próprio comitê foi constituído por uma diversidade de atores: representantes dos oito campi do Cefet/RJ, de todas as diretorias sistêmicas, dos estudantes e da comunidade.
O plano de trabalho traçado contempla cinco eixos: gestão, extensão, pesquisa, ensino e convivência institucional e comunitária. Algumas das ações previstas são: a proposição de ações relacionadas aos direitos humanos para os ensinos técnico, superior e de pós-graduação; a promoção de capacitações sobre o tema para docentes, técnico-administrativos e profissionais terceirizados; a realização de pesquisas diagnósticas junto à comunidade do Cefet/RJ.
O coordenador do comitê gestor pela Diretoria de Extensão (DIREX) e chefe do Departamento de Assuntos Comunitários (DEAC), André Couto, enfatiza que algumas iniciativas dessa natureza já vêm sendo concebidas e implementadas na instituição. “A grande contribuição proporcionada pela adesão ao pacto será a sistematização das ações de educação em Direitos Humanos e sua transformação em prioridade institucional”, pondera.
O pacto universitário é uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça e Cidadania destinada a promover a educação em direitos humanos no ensino superior. A expectativa é que as ações realizadas em relação ao tema contribuam para a superação da violência, do preconceito e da discriminação.
Conheça o plano de trabalho do Cefet/RJ.
Empresa apoiada pela IETEC é premiada na Campus Party 2018
A startup Easy Diarista, apoiada pela Incubadora de Empresas Tecnológicas do Cefet/RJ (IETEC), conquistou a terceira colocação do prêmio Early Stage, concedido pela Campus Party Brasil 2018 a projetos em fase inicial. A distinção foi conferida pelos organizadores do evento, considerando também a manifestação do público.
“A repercussão junto ao público foi impressionante. Recebemos até propostas de parceria para implantar o negócio na cidade de São Paulo”, relata Ágata Tamashiro, sócia-proprietária da Easy Diarista junto com Lincoln Tamashiro, ex-aluno do curso superior de tecnologia em Sistemas para Internet do Cefet/RJ. “Percebemos que o fato de estarmos incubados na IETEC também contribuiu muito, imprimindo credibilidade ao negócio”, acrescenta.
A Easy Diarista consiste em uma plataforma digital de serviços de limpeza em ambientes comerciais. O projeto foi iniciado em 2017, com o objetivo de intermediar a relação entre o cliente e o profissional, garantindo segurança e qualidade na prestação do serviço. A intermediação é realizada com base em um banco de dados qualificado, constituído por profissionais selecionadas e treinadas pela própria empresa.
A princípio, o serviço é prestado apenas na cidade do Rio de Janeiro. O banco de dados conta com cerca de 50 profissionais treinadas e em atuação. A proposta é expandir ainda mais essa rede, consolidando o empreendimento na cidade. “Além do objetivo financeiro, temos também a motivação de ajudar a inserir no mercado de trabalho mulheres que, muitas vezes, são responsáveis pelo orçamento familiar”, afirma Ágata.
O projeto Easy Diarista foi apresentado no espaço Startups & Makers da Campus Party, nos dias 2 e 3 de fevereiro, datas reservadas às 60 startups inscritas. A Campus Party é conhecida como um grande festival de inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e internet, que atrai jovens “nerds” de todo o globo.
Projeto de mapeamento das árvores no Maracanã é exemplo de integração entre cursos
Idealizado e orientado pelo professor de Biologia do Cefet/RJ Leonardo de Bem Lignani, o projeto de pesquisa “O Maracanã e suas árvores” não só vem conquistando diversas premiações mas também está despertando a atenção da Fundação Parques e Jardins da Prefeitura do Rio de Janeiro. Além de realizar a catalogação das espécies vegetais nos arredores do estádio, o destaque do projeto é o desenvolvimento de um aplicativo que aponta a localização exata de cada árvore e seus nomes científicos, possibilitando ainda o acesso ao conteúdo da pesquisa.
O estudante Lucas Guarnelli Scherpel, que acabou de se formar em Informática após cumprir os quatro anos de curso, é o responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, já disponível no Google Play. “O aplicativo tem como objetivo possibilitar uma conscientização sobre questões ambientais e arborização urbana, além de informar aos moradores e visitantes do bairro sobre as árvores situadas no Maracanã”, enfatiza Lucas. Segundo o estudante, conscientizar os moradores sobre a importância da arborização ajuda os órgãos públicos nos processos de conservação. “O projeto demonstra que árvores com copas maiores não só trazem o benefício das sombras como também ajudam a diminuir as ilhas de calor no bairro”, afirma.
Iniciado em 2015, o projeto conquistou, até agora, cinco premiações. “Este é um trabalho coletivo e interdisciplinar, que contou com a participação de alunos dos cursos de Edificações, Segurança do Trabalho e Informática, demonstrando, na prática, como pode se dar a integração entre os diversos cursos da instituição”, relata o professor Leonardo Lignani. O projeto envolveu oito alunos do ensino médio/técnico e também contou com a participação, a partir de 2016, do professor Renato Mauro, do curso de Informática. “Quero destacar a importância dos programas de incentivo à pesquisa e à extensão do Cefet/RJ, como o Programa de Bolsas de Extensão (PBEXT), fundamental para o envolvimento dos alunos”, ressalta Lignani. Além do recém-formado Lucas Scherpel, o projeto contou com a participação dos alunos Leonardo Lima, Antônio Carmo, Leandro Rebello, Giovanni Salles, Beraldo Bonfim, Lorenna Pitta e Milena Santana. A pesquisa mapeou e catalogou 181 árvores no Maracanã.
Lucas Scherpel recebeu a medalha de bronze na terceira edição do Prêmio Prudential Espírito Comunitário, que contemplou as melhores ações voluntárias realizadas por alunos do ensino médio, no Rio de Janeiro, no decorrer de 2017.
Mais informações sobre essa premiação podem ser encontradas em: https://www.premioprudential.com.br/edicoes/2017.
O aplicativo Maracanã e suas Árvores encontra-se em:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.guarnelli.lucas.maracanateste
Site do projeto:
http://maracanaesuasarvores.epizy.com/
Página no Facebook do projeto:
https://www.facebook.com/maracanaesuasarvores/
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