Informativo Eletrônico - Setembro / Outubro de 2017
- Qualidade acadêmica dos projetos é o principal destaque da Sepex 2017
- Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão mobiliza o Cefet/RJ por educação pública de qualidade
- II Fórum de Ensino do Cefet/RJ abre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão
- Alunos do campus Itaguaí são os únicos do estado do Rio premiados na Olimpíada Geo-Brasil
Qualidade acadêmica dos projetos é o principal destaque da Sepex 2017
Na Expotec Rio’2017 – exposição da produção em Ciência e Tecnologia de alunos de cursos de educação profissional técnica de nível médio do estado do Rio de Janeiro –, realizada no campus Maracanã, foram apresentados 157 projetos com a participação de 14 instituições públicas e privadas. O XXII Ciclo Multidisciplinar, que envolve a realização de palestras, seminários, debates, minicursos e atividades artístico-culturais, contou com 82 atividades ao longo da semana. Também foram apresentados 45 pôsteres na área de extensão e outros 53 pôsteres na V Jornada Integrada de Pesquisa e Pós-graduação (JIPP 2017), ambos no campus Maracanã. A elevada qualidade acadêmica dos projetos científicos e o aumento do número de trabalhos apresentados são os principais pontos que a diretora de Extensão do Cefet/RJ, Maria Alice Caggiano de Lima, destaca ao avaliar a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex 2017), realizada no mês de outubro nos diversos campi da instituição. De acordo com a diretora, oficialmente este foi o segundo ano de realização de um evento que concretiza a ação integrada entre ensino, pesquisa e extensão, englobando desde o ensino médio até a pós-graduação. “É importante frisar que sempre realizamos uma ação integrada, pois a integração do ensino, da pesquisa e da extensão fortalece a nossa articulação institucional”, ressalta Maria Alice.
Além disso, a JIPP também contou com 21 sessões coordenadas, com uma média de cinco apresentações orais em cada, no campus Maracanã. Também aconteceram apresentações orais e de pôsteres nos campi de Nova Iguaçu e de Petrópolis. Os projetos acadêmicos dos cursos de graduação ficaram divididos entre a JIPP e a Exposup Rio’2017 – exposição da produção em Ciência e Tecnologia de alunos dos cursos superiores e de pós-graduação do sistema Cefet/RJ –, no qual foram apresentados 15 protótipos. “A Sepex foi altamente positiva, pois tivemos uma grande presença de alunos, professores e técnicos nos dias das exposições, com forte adesão interna nas múltiplas atividades realizadas”, garantiu o chefe do Departamento de Extensão e Assuntos Comunitários (DEAC), André Alexandre Guimarães Couto.
André Couto destacou a atuação conjunta de professores e alunos nas atividades do Ciclo Multidisciplinar e também o grande número de estudantes inscritos como monitores para atuarem na Sepex. “Os nossos campi também tiveram um expressivo número de visitantes para um evento que acontece simultaneamente em oito lugares”, enfatizou. Para a diretora de Extensão, as exposições das produções científicas e tecnológicas representam “a culminância de um ano de trabalho na organização do evento e a Sepex significa o grande momento de tornar visíveis esses projetos acadêmicos”. Maria Alice também lembrou que cada campus do Cefet/RJ realiza o evento conforme as demandas locais do município onde está localizado. “O calendário customizado para cada campus é ótimo para tornar o Cefet mais conhecido naquele município, realizando a articulação com as prefeituras, as escolas municipais e demais instituições locais para participação no evento”, enfatiza.
pesquisa e extensão, do nível técnico à
pós-graduação
O Caderno de Resumo do Seminário de Pós-graduação, que envolve também o XVI Seminário de Iniciação Científica do Cefet/RJ (com trabalhos de graduação e do ensino médio) e o V Seminário de Pós-graduação do Cefet/RJ (tanto dos cursos de caráter stricto sensu quanto lato sensu), pode ser acessado aqui.
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão mobiliza o Cefet/RJ por educação pública de qualidade
“Ensino, pesquisa e extensão devem ser prioridade nacional, pois são fundamentais para o desenvolvimento do país”. A afirmação do vice-diretor do Cefet/RJ, Mauricio Saldanha, foi feita na solenidade de abertura da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex 2017). Ao inaugurar oficialmente o evento, que transcorreu do dia 23 ao dia 28 de outubro em todos os oito campi da instituição, o vice-diretor informou que a Sepex 2017 segue a mesma temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia proposta pelo governo federal e ressaltou a importância de se apresentar para a sociedade brasileira a produção científica e tecnológica das universidades e dos centros de pesquisa existentes no país.
A mesa de abertura da Sepex 2017 contou ainda com a presença da diretora de Ensino, Gisele Vieira; do diretor de Pesquisa e Pós-graduação, Pedro Manuel Pacheco; da diretora de Extensão, Maria Alice Caggiano; e do chefe do Departamento de Extensão e Assuntos Comunitários, André Alexandre Guimarães Couto. Ao apontar os números de uma pesquisa divulgada em 2015, o professor Pedro Manuel disse que 90% dos brasileiros entrevistados apontaram a importância de o governo federal aumentar as verbas para as pesquisas em ciência e em tecnologia. “Entretanto, a mesma pesquisa apontou que 90% dos entrevistados não foram capazes de indicar uma instituição de pesquisa ou pesquisador brasileiro”, ressaltou o diretor de Pesquisa e Pós-graduação do Cefet/RJ.
A diretora de Extensão, Maria Alice, enfatizou que as práticas de ensino, de pesquisa e de extensão não podem ser realizadas separadamente. “A marca da nossa instituição é a indissociabilidade da pesquisa, do ensino e da extensão”, destacou. Já o professor André Couto, chefe do DEAC, agradeceu a todos os setores do Cefet/RJ “por unir forças para mostrar nossa produção científica e tecnológica para a sociedade”.
O tema deste ano da Sepex, “A matemática está em tudo”, seguiu o da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A palestra de abertura do evento foi com o professor Marcelo Amorim Savi, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRJ, que abordou a questão dos materiais e estruturas inteligentes, a dinâmica não linear e o origami. O evento contou também com a participação do Bandão do Cefet, regido pela professora Daniela Spielmann, que apresentou um repertório musical representativo da música brasileira a partir de 1917, marcando mais uma vez o centenário da instituição.
o centenário da instituição
Ao final da solenidade de abertura da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, uma frase projetada no telão do Auditório 1 do campus Maracanã – “Uma educação pública de qualidade é um ato político de resistência” – refletiu o clima de mobilização e participação que a instituição está vivenciando.
Veja mais fotos da Sepex 2017.
II Fórum de Ensino do Cefet/RJ abre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão
“O Cefet existe com a participação de todos nós, pois são as pessoas que fazem a instituição; aqui, as nossas histórias pessoais se entrelaçam com a construção desta instituição centenária.” Para o vice-diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro, professor Mauricio Saldanha, o envolvimento de professores, estudantes e técnico-administrativos com os rumos da instituição é um dos principais fatores para explicar a trajetória de excelência acadêmica alcançada pelo Cefet/RJ. A avaliação foi feita durante a palestra de abertura proferida na mesa de abertura do II Fórum de Ensino do Cefet/RJ, evento que abriu a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex 2017), no dia 23 de outubro.
Segundo o vice-diretor, o Cefet/RJ possui cerca de 15 mil alunos em 31 cursos técnicos e 32 graduações, além de sete cursos de mestrado e quatro de doutorado, distribuídos em oito campi. São 900 docentes, dos quais 88% são mestres e doutores, e 600 técnico-administrativos. Inovação curricular e pedagógica, uso de tecnologias digitais, educação inclusiva, com menos evasão e mais permanência, são os atuais desafios que a instituição deve enfrentar, na avaliação do professor Mauricio Saldanha.
Para a diretora de Ensino do Cefet/RJ, professora Gisele Vieira, o objetivo do Fórum de Ensino é se constituir como um espaço de diálogo, de troca de experiências e de reflexão sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na instituição, trazendo temáticas de interesse comum para o debate. O tema central do II Fórum de Ensino é “Panorama do ensino no sistema Cefet/RJ: diálogos, desafios e perspectivas”.
Logo após a abertura do II Fórum, foi realizada a mesa-redonda sobre o tema “Reforma do Ensino Médio e os seus impactos nos currículos da Educação Profissional Tecnológica”. Os palestrantes foram as professoras Rozana Gomes de Abreu (UFRJ) e Mônica Waldhelm (PUC-Rio), além do ex-vice-diretor do Cefet/RJ, Carlos Artexes, atualmente diretor do Departamento Nacional do Sistema Social do Comércio (Sesc). Na parte da tarde, Maria Alice Caggiano de Lima, diretora de Extensão do Cefet/RJ, e o professor André Guimarães Couto, chefe do Departamento de Extensão e Assuntos Comunitários do Cefet/RJ, discutiram sobre o tema “Integração ensino e extensão”.
“Os desafios da Educação Inclusiva” foi o tema da mesa-redonda que reuniu Renata Mattos Eyer de Araújo, supervisora do Núcleo de Apoio e Inclusão da Pessoa com Deficiência da PUC-Rio, e Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima, chefe da Seção de Educação Especial do Colégio Pedro II. O painel “Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais do Cefet/RJ em foco: ações, desafios e perspectivas”, com os representantes dos Napnes do Cefet/RJ e coordenado pela servidora Márcia Christina Albuquerque, encerrou o II Fórum de Ensino.
Alunos do campus Itaguaí são os únicos do estado do Rio premiados na Olimpíada Geo-Brasil
Única instituição de ensino a representar o estado do Rio de Janeiro na etapa nacional da Olimpíada Geo-Brasil, o Cefet/RJ campus Itaguaí se destacou no pódio. Três estudantes do curso técnico em Mecânica conquistaram cinco medalhas nas duas competições integrantes do evento: a III Olimpíada Brasileira de Geografia e a Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra.
“O resultado foi excelente e surpreendente. Não tínhamos experiência anterior em eventos dessa natureza, não fizemos nenhuma preparação específica, enquanto algumas escolas particulares possuíam um ‘departamento olímpico’ com foco na preparação intensiva de alunos selecionados”, afirma o professor de Geografia Renato Martins, representante institucional dos estudantes.
A interdisciplinaridade foi o que despertou o interesse de Matheus de Oliveira pela Geografia. “No ensino fundamental, os livros que eu mais lia eram os de Geografia, por ser uma matéria que descreve e estuda diferentes áreas de atuação e suas consequências para a humanidade.” O estudante do terceiro ano conquistou duas medalhas: uma de prata, na Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra, e uma de bronze, na Olimpíada Brasileira de Geografia. Matheus conta que, na graduação, pretende “cursar alguma especialidade da Engenharia de algum modo relacionada à Geografia, como Engenharia Astronáutica e de Produção”.
Também aluno do terceiro ano, Marcelo Rodrigues Júnior, conquistou medalha de bronze nas duas olimpíadas. O interesse do estudante pela Geografia surgiu no oitavo ano do ensino fundamental, “acompanhada de experiências que me fizeram abrir os olhos e acreditar nessa disciplina além do ‘decoreba’ pela qual é popularmente caracterizada”. Marcelo comemora não só o resultado individual, mas também o coletivo. “Nosso êxito nos dá mérito e experiência para futuras conquistas e nos deixa mais motivados e confiantes para alcançar objetivos profissionais.”
Medalhista de bronze na Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra, o estudante José Guilherme da Costa, do segundo ano, conta que a premiação reafirma sua escolha profissional de cursar Geografia e prosseguir os estudos nos níveis de mestrado e doutorado. “A participação na olimpíada e a premiação representam um acúmulo de experiência e outra visão de como estudar Geografia”, afirma o estudante, que, já na infância, sentia atração por mapas e nutria o interesse de conhecer um pouco sobre cada país.
A Olimpíada Geo-Brasil visa romper o dualismo entre Geografia Física Geografia Humana, estimulando, nos estudantes, a capacidade de análise e interpretação integrada dos fenômenos geográficos e geocientíficos. A etapa nacional da competição foi realizada nos dias 21 e 22 de outubro.
Em setembro, os estudantes conquistaram medalha de ouro na etapa estadual da olimpíada, junto com outros três colegas. Na ocasião, duas equipes do campus Itaguaí conquistaram medalha de ouro, garantindo a classificação para a etapa nacional.
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