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Informativo Eletrônico - Fevereiro / Março de 2016

Publicado: Segunda, 04 de Abril de 2016, 20h13 | Última atualização em Quarta, 13 de Abril de 2016, 11h35 | Acessos: 5190
 
Nº 13 | FEVEREIRO DE 2016 E MARÇO DE 2016
 

 



Diretoria de Extensão multiplica alcance de programas

A diretora de extensão do Cefet/RJ, Maria Alice Caggiano

 

 

A Diretoria de Extensão (DIREX) do Cefet/RJ vem conseguindo manter o crescimento do número de bolsas destinadas ao desenvolvimento de projetos voltados à sociedade e à assistência estudantil. Atualmente, o Programa de Bolsas de Extensão beneficia, em comparação com 2011, o dobro de alunos, enquanto o Programa Auxílio ao Estudante, composto por três modalidades, atende a um número sete vezes maior, apesar do contingenciamento de recursos realizado pelo governo federal. Os dados foram fornecidos pela diretora de extensão, Maria Alice Caggiano, em entrevista concedida ao #CEFET_RJ. À frente da DIREX desde 2011, Maria Alice traçou um panorama das principais ações executadas nesses cinco anos.

 

#CEFET_RJ – Quais são as prioridades da atual gestão?

Maria Alice Caggiano – Desde a primeira gestão, iniciada em 2011, decidimos focar na sistematização dos editais de projetos e programas. O Programa de Bolsas de Extensão experimentou um crescimento expressivo nesse período. Em 2011, ofertamos 70 bolsas e, em 2016, o dobro, 140. O número de bolsas deste ano é o mesmo do ano passado, mas conseguimos mantê-lo apesar das dificuldades impostas pelo contingenciamento que estamos enfrentando.

 

#CEFET_RJ – Que alunos são contemplados pelo Programa de Bolsas de Extensão?

Maria Alice – Em 2016, passamos a contemplar, pela primeira vez, a pós-graduação. Agora, o edital é voltado para alunos dos ensinos médio-técnico, superior e da pós-graduação. A proposta é que o programa passe a integrar os três segmentos de estudantes.

 

#CEFET_RJ – Quanto à assistência estudantil, qual é o quadro atual?

Maria Alice – Atendemos aos alunos dos cursos presenciais de nível médio-técnico e superior. Temos, atualmente, 2.172 estudantes assistidos, por intermédio de três programas: o Programa Auxílio ao Estudante, cujo principal critério é a renda per capita, o Programa Auxílio ao Estudante com Deficiência e o Programa Auxílio Emergencial, que atende casos muito pontuais. O número de bolsas também é o mesmo do ano passado, em função do contingenciamento de recursos. Mas cresceu muito em relação a 2011, quando a direção ofertou 287 bolsas.

 

#CEFET_RJ – No ano passado, a Diretoria anunciou a intenção de criar uma política de assistência estudantil do Cefet/RJ. Como está o processo?

Maria Alice – Estamos aplicando um questionário para conhecer o perfil socioeconômico e também a expectativa dos alunos em relação à assistência estudantil, pois nosso auxílio não se restringe só ao aspecto financeiro. Realizamos um trabalho multidisciplinar, oferecendo apoio pedagógico, psicológico, médico e atendendo aos pais. Ainda este ano, devemos ter resultados concretos.

 

#CEFET_RJ – Além de investir nos editais internos, a Diretoria tem incentivado a participação em editais externos?

Maria Alice – A atração de fomento externo tem sido uma importante frente de atuação. Estamos promovendo a busca de recursos por meio de editais do Programa de Extensão Universitária (ProExt) e de fundações de apoio à pesquisa, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O Cefet/RJ ainda não tinha histórico de participação no ProExt. Começamos a submeter projetos há três anos e já tivemos um contemplado, do campus Nova Iguaçu, na área de tecnologia. Com recursos captados em edital do CNPq, criamos e estruturamos, em 2014, a segunda incubadora da instituição, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários Sustentáveis (ITESS).

Na Incubadora de Empresas Tecnológicas (IETEC), temos projetos de alunos, assistidos por professores, que também conquistam fomento externo. Tivemos três projetos da IETEC contemplados em edital de inovação tecnológica da Faperj. Os projetos preveem a aquisição de equipamentos que, depois, serão incorporados ao patrimônio da instituição.

Há, ainda, outras iniciativas estudantis que, além de captar recursos externos para projetos, têm obtido reconhecimento nas esferas nacional e internacional.

 

#CEFET_RJ – Que iniciativas são essas?

Maria Alice – Oficialmente, as iniciativas de protagonismo estudantil associadas à Diretoria são a Cefet Jr. Consultoria, a Turma Cidadã e o time Enactus Cefet/RJ, vinculado à organização mundial sem fins lucrativos Enactus, que incentiva o desenvolvimento de projetos sociais. Mas, na medida do possível, apoiamos também outros projetos, como o Venturi Aerodesign, especializado em aeromodelismo, o Alpha e o Mud Runner, ambos do ramo automobilístico, e o ramo estudantil do IEEE (Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) no Cefet/RJ. Esses projetos são muito premiados e muito conceituados no meio em que se inserem. O time Enactus Cefet/RJ já conquistou três vezes o primeiro lugar na competição nacional e, em todas elas, representou o Brasil no exterior. No ano passado, a Cefet Jr. Consultoria conquistou o reconhecimento máximo do Programa de Excelência em Gestão (PEG 2015).

 

#CEFET_RJ – Esses projetos estão presentes em todos os campi?

Maria Alice – Estamos iniciando a nucleação desses projetos fora do campus Maracanã. O Conselho de Extensão (CONEX) já homologou a criação da Onix Jr., em Nova Iguaçu. Os campi Nova Friburgo e Valença também já manifestaram a intenção de criar suas próprias empresas juniores, mas o processo ainda está em fase embrionária.

 

#CEFET_RJ – A Diretoria conta com profissionais nos campi para acompanhar esse processo?

Maria Alice – A Diretoria trabalha de forma sistêmica, mas em interlocução direta com os campi. Com o concurso de servidores técnico-administrativos realizado em 2014, começamos a nuclear também as atividades de extensão e de assistência estudantil. Já temos, nos campi, servidores que respondem por ambos os setores. A reestruturação da Diretoria foi uma das metas estabelecidas já na primeira gestão, em 2011. A entrada de novos servidores na instituição permitiu atender às demandas de setores que estavam muito defasados.

 

 

 

Ministra Nilma Gomes realiza aula magna

Ministra Nilma Gomes e diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Alves, abrem as atividades letivas de 2016

 

 

 

"A presença do tema das relações étnico-raciais em uma instituição como o Cefet/RJ, com uma trajetória na área de educação profissional, científica e tecnológica, mostra que algo está mudando na produção do conhecimento nesse campo do saber”. A afirmação marcou a abertura da aula magna do ano letivo de 2016, realizada no dia 7 de março, pela professora doutora e titular do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, sobre o tema “Educação das relações étnico-raciais e a produção do conhecimento”.

A ministra destacou o protagonismo exercido pela instituição na discussão acadêmica sobre o tema. O Cefet/RJ foi um dos primeiros membros da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a criar um Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab), em 2008, aberto à participação de docentes e alunos dos níveis médio-técnico e superior. A ação do núcleo conduziu à criação, em 2009, do curso de pós-graduação lato sensu em Relações Étnico-Raciais e Educação e, em 2011, do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais, com a oferta de um curso mestrado “considerado de referência pelo ministério”, na avaliação da titular da pasta.

De acordo com o diretor-geral do Cefet/RJ, Carlos Henrique Alves, as iniciativas contribuíram decisivamente para mudar a história da instituição. “A coragem e a ousadia dos docentes que levaram o projeto adiante transformaram o perfil da instituição, que deixou de seguir um eixo estritamente tecnológico para se tornar multidisciplinar.”

 

Relações étnico-raciais e produção do conhecimento

Durante a aula magna, Nilma procurou evidenciar que a associação entre as relações étnico-raciais e a produção do conhecimento envolve inflexões históricas, políticas, pessoais, acadêmicas e culturais. A exposição da ministra enfocou três dimensões: teórica, política e epistemológica.

“A discussão é teórica porque, ao incluir a temática das relações étnico-raciais como produto e produtora de conhecimento, podemos indagar verdades historicamente construídas sobre negros e brancos, sobre a relação entre negros e brancos no Brasil e sobre a relação com a nossa ancestralidade africana.” Como exemplo, Nilma cita a biografia do presidente de origem afro-brasileira Nilo Peçanha, criador da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “Se, há tempos, essa biografia poderia passar despercebida, agora ocorre um desvelamento de facetas que permaneciam ocultas, como os processos de discriminação”, explica.

De acordo com Nilma, a discussão das relações étnico-raciais também é política, porque envolve a análise de uma realidade socio-histórica, por sujeitos coletivos, que induz a mudanças. A ministra enfatiza que a atuação política desses sujeitos “possui não só uma dimensão de denúncia, mas também de anúncio. Ela anuncia algo novo no campo das relações étnico-raciais”.

No que diz respeito à dimensão epistemológica, Nilma afirma que a produção do conhecimento sobre a temática das relações étnico-raciais requer uma presença mais substantiva do negro nos espaços acadêmicos e de pesquisa. “Não basta apenas um olhar e escolhas epistemológicas. Precisamos da presença da corporeidade negra, com seus saberes e culturas, convivendo nos espaços acadêmicos com outros sujeitos étnico-raciais, com outras culturas e outras formas de pensamento e de produção do conhecimento.”   

 

 

 

Ministra anuncia, no Cefet/RJ, edital para estudos afro-brasileiros

 
Núcleos de estudos e coletivo negro do Cefet/RJ se reúnem com a ministra Nilma Lino Gomes

 

Em reunião no Cefet/RJ com pesquisadores, professores e estudantes, a ministra Nilma Gomes, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, anunciou o lançamento de edital destinado ao fomento de projetos desenvolvidos por núcleos de estudos e pesquisas afro-brasileiros e indígenas de universidades e institutos federais. Realizada no dia 7 de março, a reunião contou com a presença de representantes do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) do Cefet/RJ, do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do campus Angra dos Reis e do Coletivo de Negros do Cefet/RJ, além dos dirigentes da instituição. O edital, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está previsto para ser aberto no segundo semestre, com o objetivo de contemplar projetos que envolvam a comunidade local e tenham propostas orçamentárias de até R$ 100 mil.

“Os núcleos e coletivos são da maior importância para a democracia. A luta que eles representam não é apenas de um grupo, mas de todo o país”, disse Nilma. A ministra elogiou o protagonismo exercido pelo Neab do Cefet/RJ, um dos primeiros a ser constituído na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “A experiência de vocês tem se irradiado pelo país, inspirando outras instituições de ensino.”

 

Documentário

Durante sua passagem pelo Cefet/RJ, Nilma também concedeu entrevista ao coletivo negro Siyanda, sobre o tema educação e relações étnico-raciais. A declaração da ministra será veiculada no documentário “Quem nos educa?”, cujo lançamento está previsto para janeiro de 2017.

 

 

Cefet/RJ declara luta permanente contra o mosquito Aedes aegypti

 

O ano letivo de 2016 começa com uma luta que será constante no Cefet/RJ: o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Iniciado com campanhas de mobilização nacional do governo federal, o movimento ganha força e se expande pela instituição. “Neste momento, estamos realizando ações emergenciais, mas a comissão criada para coordenar as ações de enfrentamento ao mosquito também está elaborando projetos para manter o assunto permanentemente em pauta”, afirma o diretor-geral da instituição, Carlos Henrique Alves.

Como projeto de médio prazo, o Cefet/RJ lançará, em breve, um concurso de inovação tecnológica para incentivar o desenvolvimento de invenções que auxiliem no combate ao mosquito. Os projetos serão submetidos à avaliação e premiados na Semana de Extensão 2016, que ocorrerá em outubro deste ano.

O plano emergencial visa à conscientização e à eliminação de possíveis focos de criação do mosquito. As ações multiplicam-se pelos campi, envolvendo todos: alunos, professores, servidores técnico-administrativos e terceirizados. Confira, abaixo, as atividades realizadas:

29 de janeiro a 2 de fevereiro – Em adesão ao Faxinaço promovido pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, no dia 29 de janeiro, funcionários realizaram um mutirão preventivo no campus Maracanã.
13 de fevereiro – O Cefet/RJ participou, em Itaguaí, do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti, organizado pela Casa Civil. Estiveram presentes no ato o diretor-geral da instituição e o diretor do campus Itaguaí, Luiz Diniz, 60 agentes de endemias do município, 200 militares da Força Aérea Brasileira e 66 militares da Marinha do Brasil.

 

 

19 de fevereiro – Os campi Maria da Graça, Itaguaí e Nova Iguaçu participaram do Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika. Em Maria da Graça, funcionários realizaram a vistoria de ambientes internos e externos, eliminando possíveis criadouros do mosquito. No campus Itaguaí, houve a distribuição de material informativo para a comunidade escolar, a realização de palestras e a eliminação de possíveis focos do mosquito. No campus Nova Iguaçu, alunos participaram de palestras e confeccionaram cartazes para convocar os colegas para a campanha nacional.

 

 

24 a 26 de fevereiro – O campus Maria da Graça realizou a Semana de Prevenção e Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A programação incluiu palestras com representantes do Ministério da Saúde e da Fiocruz e uma ação de panfletagem em parceria com os agentes da Secretaria Municipal de Saúde.
25 de fevereiro – O campus Maracanã realizou a palestra “A biologia e os métodos de controle do Aedes aegypti”, com representante da Fiocruz, para os estudantes do ensino técnico.
1° de março – Funcionários responsáveis pela limpeza do campus Maracanã receberam orientações para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

 

 

4 de março – Alunos do curso técnico em Mecânica do campus Itaguaí participaram de atividades de orientação e prevenção pelo programa Diálogo Diário de Saúde, que aborda questões relacionadas à promoção da saúde.
7 a 11 de março – Estagiários, servidores técnico-administrativos e funcionários de limpeza e manutenção realizaram nova força-tarefa para eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti no campus Nova Iguaçu.

 

 

 

 

 

 

 

Campus Nova Iguaçu inicia projeto de compostagem orgânica

Resíduos de alimentos descartados no campus serão transformados em adubo

 

 

 

 

 

Com novas frentes de atuação, o programa de coleta seletiva se expande no Cefet/RJ. A Comissão de Coleta Seletiva Solidária do campus Nova Iguaçu inicia, neste semestre, um projeto experimental de compostagem orgânica, que transformará resíduos de alimentos em adubo. A principal fonte de matéria-prima é a cantina, que, em dias de muito movimento, gera até 60 litros de rejeitos.

O presidente da comissão, Antonio de Lima, enfatiza os benefícios da compostagem. “Além da produção de um bom fertilizante, os resíduos orgânicos deixam de ter como destino o serviço de coleta de lixo, reduzindo sua presença nos aterros sanitários e minimizando a sujeira provocada nas vias públicas pelo chorume, substância líquida gerada por esse tipo de detrito.”

Os resíduos gerados no campus estão sendo acondicionados em uma composteira que segue o modelo proposto pela Embrapa. Montado em contato direto com o solo, previamente preparado para favorecer o contato dos microrganismos com o material, o recipiente possui formato cilíndrico e é revestido por tela metálica, que facilita a organização do composto e impede a invasão de animais.

Na composteira, o material orgânico é disposto em camadas, alternadas com porções de folhas e pastagens. A cada novo estrato, a pilha é irrigada para assegurar as condições ideais de atuação dos microrganismos. A transformação dos resíduos, até a obtenção do adubo ou húmus, seguirá um processo constituído por diferentes fases, com duração aproximada de três meses.

A comissão planeja promover a destinação solidária do fertilizante produzido. Para isso, estuda as propostas de doação do material e de ampliação do projeto, incluindo, entre suas atribuições, as atividades de execução e observação da aplicação do adubo em hortas orgânicas.

 

 


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