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03 a 13/03/2020 – Exposição “Fêmeas”

Publicado: Quarta, 04 de Março de 2020, 18h16 | Última atualização em Quarta, 04 de Março de 2020, 18h16 | Acessos: 1348

De 3 a 13 de março, o Cefet/RJ campus Petrópolis recebe a exposição “Fêmeas”, da artista plástica Aline Klem. A mostra, composta por 11 quadros, faz parte da celebração, no campus, do mês da mulher, que conta também com o encontro Leia Mulheres Especial. A exposição é gratuita e aberta ao público em geral.

 

Confira as informações do evento:

Data: de 3 a 13 de março de 2020

Horário: das 7h às 22h30 (horário de funcionamento do campus)

Local: Saguão principal (embaixo da escada)

 

Saiba mais sobre a exposição:

“Fêmeas”, da artista autodidata Aline Klem, compõe uma antologia de quadros que aplaudem a potência do feminino. Dona de um estilo artístico que nos arrebata pelo arredondamento das linhas e por suas peculiares formas que apontam para a plasticidade dos corpos e da vida das mulheres, a artista nos mostra, com sua pintura, que é justamente na arte da flexibilidade que o feminino precisa, todos os dias, buscar uma rota de existência – e, por que não, de resistência e persistência – em nossos tempos.

Em meio a imagens supernutridas por nuances herdeiras da inspiração expressionista, somos enredados pelo útero prenhe, pela força dos olhos, pelos lábios marcadamente aguçados por carne e raios, pela exuberância dos cabelos, a fartura dos seios, a fusão dos corpos e dos afetos, enfim, pela permanência do espanto – e do encanto – de ser humano em plena contemporaneidade. São esses os motes das obras selecionadas para festejar a originalidade de sua arte e compor a sinfonia das cores de “Fêmeas”.

Em tempos em que tanto se tem debatido questões relativas a gênero, Aline Klem parece sugerir uma solução para tal polêmica ao afirmar com suas telas que o feminino tem cor: não (apenas) o rosa, mas antes todos os tons que evocam – convocam –, exigem tudo aquilo que pulsa. Enfim, a cor do feminino são todas as cores que servem de elogio a tudo o que deseja estar vivo.

Texto de Cíntia Machado

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