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22/05/2019 - Palestra: Teoria da Relatividade Geral e 100 anos do eclipse de Sobral (CE)

Publicado: Segunda, 13 de Maio de 2019, 17h48 | Última atualização em Segunda, 13 de Maio de 2019, 17h48 | Acessos: 1137

Data: 22 de maio (quarta-feira)
Horário: 11h
Local: Auditório do Cefet/RJ campus Nova Iguaçu

Palestrante: Andreia Guerra, professora do Cefet/RJ campus Maracanã e pesquisadora do Núcleo de Investigação em Ensino, História da Ciência e Cultura (NIEHCC)

Resumo:
Em 29 de maio de 1919, equipes de astrônomos brasileiros, americanos e ingleses, instalados na cidade de Sobral, no Ceará, observaram um eclipse total do Sol e fizeram medidas. Expedições científicas para observar eclipse total do Sol eram práticas científicas no fim do século XIX e início do século XX, e o eclipse total do Sol de Sobral não foi o primeiro eclipse total observado no Brasil por expedições estrangeiras. No caso de 1919, a busca de medidas de deflexão da luz próximo a corpos massivos levou à formação de duas expedições – uma a Sobral e outra à Ilha do Príncipe, na costa oeste da África. Os resultados obtidos, a forma como foram divulgados e o ambiente sócio científico em que tais expedições ocorreram tornaram o evento do eclipse de maio de 1919 um episódio histórico bastante estudado, justificando o empenho de muitos em organizar comemorações do centenário do evento. Assim, para o ano de 2019, estão sendo organizados diferentes eventos, que nos levarão a rememorar o episódio, colocando em jogo muitas questões a serem discutidas sobre o processo de produção das ciências. Nesse espírito, pretende-se, sem a pretensão de esgotar as possibilidades de leitura em torno do eclipse de 1919, discutir as diferenças entre as duas expedições, seja nas viagens e instalações, seja nas medidas aferidas. Nesse contexto, discutiremos, ainda, as práticas científicas em torno da construção das expedições, da realização das medidas e da divulgação dos resultados. Com isso, encontraremos atores sociais que, mesmo não destacados na literatura internacional, tiveram papel preponderante na articulação do evento, permitindo o sucesso das observações. Entretanto, problematizaremos também a ausência de determinados atores sociais nesse episódio e como isso se deve ao contexto cultural de construção das ciências daquele tempo e espaço.

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